segunda-feira, 21 de setembro de 2009

dureza




aposto
um risco no chão
como
você não sabe
quantos
sertões milágrimas irrigam
aposto
um risco no chão
como
você não sabe
quanto tempo dura

cem anos de solidão



vem aí o Pão&Poesia 2009, participe!!! http://www.paoepoesia2009.blogspot.com/

8 comentários:

Paco Steinberg disse...

eita!

Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e Marquez...mesclados e batidos no liquidificador!

ficou perfeito!

mto bom!

Rayanne disse...

ABSOLUTO, poetamado. **Estrelas**

Alex Pinheiro disse...

É tempo demais,,, no entanto rega poesia na veia e aguentamos cem anos de espinhos.

Abraços e intertextualizadas invenções!

Úrsula Avner disse...

Olá caro autor, construção poética criativa, inteligente, numa bonita temática lírica. Um abraço.

Cel Bentin disse...

ruiz no risco, a solidão fantástica no fim. descobrir-se comparsa na dúvida de um, na certeza do outro, o que escreve

Anônimo disse...

este poema mandei para minha amiga e ela simplesmente amou!
quem nao gosta de seus escritos é pq nao é leitor!

vc é admirável! bj, Gisele

Sabrina disse...

impecável
como sempre
:)

Jessiely Soares disse...

Assim, um grande UAU pra esse poema!