Indizível que estou e não querendo comentar esta composição franca e linda de uma forma menor, deixo um poema de um poeta acetinado:
A presença mais pura de José Tolentino de Mendonça
Nada do mundo mais próximo mas aqueles a quem negamos a palavra o amor, certas enfermidades, a presença mais pura ouve o que diz a mulher vestida de sol quando caminha no cimo das árvores «a que distância da língua comum deixaste o teu coração?»
a altura desesperada do azul no teu retrato de adolescente há centenas de anos a extinção dos lírios no jardim municipal o mar desta baía em ruínas ou se quiseres os sacos do supermercado que se expandem nas gavetas as conversas ainda surpreendentemente escolares soletradas em família a fadiga da corrida domingueira pela mata as senhas da lavandaria com um «não esquecer» fixado o terror que temos de certos encontros de acaso porque deixamos de saber dos outros coisas tão elementares o próprio nome
ouve o que diz a mulher vestida de sol quando caminha no cimo das árvores «a que distância deixaste o coração?»
9 comentários:
pressinto
o teu toque
e a tua voz
pulsando
simultaneamente
dentro de mim.
Beijos Poéticos.
Desculpe a ousadia, mas não resisti; é muito bom ler as suas “traversuras”.
e essas faltas que nos atordoam...
Tio Múcio, te indiquei um prêmio.
Indizível que estou e não querendo comentar esta composição franca e linda de uma forma menor, deixo um poema de um poeta acetinado:
A presença mais pura de José Tolentino de Mendonça
Nada do mundo mais próximo
mas aqueles a quem negamos a palavra
o amor, certas enfermidades, a presença mais pura
ouve o que diz a mulher vestida de sol
quando caminha no cimo das árvores
«a que distância da língua comum deixaste
o teu coração?»
a altura desesperada do azul
no teu retrato de adolescente há centenas de anos
a extinção dos lírios no jardim municipal
o mar desta baía em ruínas ou se quiseres
os sacos do supermercado que se expandem nas gavetas
as conversas ainda surpreendentemente escolares
soletradas em família
a fadiga da corrida domingueira pela mata
as senhas da lavandaria com um «não esquecer» fixado
o terror que temos
de certos encontros de acaso
porque deixamos de saber dos outros
coisas tão elementares
o próprio nome
ouve o que diz a mulher vestida de sol
quando caminha no cimo das árvores
«a que distância deixaste
o coração?»
carta na chuva, lágrima no poente :)
Vagando as noites
Alumiando
Eu sigo a faltar
Te procurando...
Cadê tú, poetamado?
**Estrelas procuram**
Lindo poema!
Aliás,você sabe por que eu gosto de você?
Porque você tem poesia!
rsrsrs
e muita!
bjosss
incrível.
Linda a tua Sentinela! Muito bom Múcio...simples, direto e apaixonado.
bj
Gostei do teu jeito de criar poesia! :)
Beijos!
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