viver
sempre foi
esse sufoco.
dizem
que Rimbaud
morreu louco,
Dolores Duran
durou muito
pouco,
James Dean
também
foi algo assim,
de Doris Day
é pouco
o que eu sei,
mas sei
que todos
ultra-passaram o “fim”,
Jimmy, Che,
Joplin, Jobim,
Caymmi, Caim,
e me pergunto,
o que será
de mim?
10 comentários:
eu que só sei de agoras espero que continues "aqui" muitos outros tantos.
bjs
Poetas são imortais°
Eu é que me pergunto: o que seria de mim sem essa sua inspiração! Beijos
Caro poeta,
o caminho que tomei para vir aqui ter dava uma (longa) história!
De qualquer forma, queria apenas dizer a perspicácia e a elegância do seu coração nas mãos (porque são elas que escrevem, o que vais sentindo)e a doçura e a leveza das tuas palavras-música!
Costumo dizer que algumas pessoas são iluminadas por escreverem de bisturi na mão. Creio ser esse, também, o teu caso. A tua escrita é cirúrgica e, por isso, muito belíssima.
Obrigada por partilhares em blog, tudo isto.
www.escrevercartasparachover.blogspot.com
Peço desculpa, quis dizer que a tua poesia é muito bela ou belíssima, ainda assim não dá para ser: muito belíssima! (risos)
Seja sempre a luz inspiradora... o amor delicamente dolorido... que a distância perpetua!
Bj
múcio,
essa só leminski responderia,
mas ele tbm já passou por aqui...
até permanece, mas não volta
para dizer o que ele achou
quando ultra-passou o fim...
pois é, essa é a viagem: a passagem só de ida!
não me interessa agora o que vai ser, e sim o que é.
e eu gosto do que você é: poeta!
=D
a melhor de todas as coisas.
um beijo.
o que será não sei dizer, mas gostaria que vc vivesse para sempre!
bjs!!!
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