não sou de hoje
isso faz tempo
trago na mala
poesia de vento
no fundo do peito
algum tormento
a alma lavada
o bolso vazio
mil provas de amor
invernos a frio
um gasto sapato
a cada ato
isso faz tempo
trago na mala
poesia de vento
no fundo do peito
algum tormento
a alma lavada
o bolso vazio
mil provas de amor
invernos a frio
um gasto sapato
a cada ato
um desacato
morrendo nada deixo
além desse cheiro
de perfume
barato
além desse cheiro
de perfume
barato
foto: ana almeida santos
10 comentários:
pensata nº 01
até quando vamos assistir às tragédias naturais pela tv, sentados no sofá com os pés sobre a mesinha de centro?
o que vc faz [o mínimo] pensando no nosso Planeta?
vlws!
vc não é de hoje
é de todo tempo
tbm entendo dessas poesias
de vento contido no peito
e vc deixa as suas letras
gravadas na gente!
gostei de ver/ler sua pensata nº 01.
se cada um fizesse a parte que lhe cabe pensando em nosso planeta, tudo seria diferente... até algumas "tragédias naturais" poderiam ser evitadas... a dengue aqui no rio tbm!
Gostei muitos dos últomos versos... E li o seu livro, emprestado pela Sandra Souza. Sacadas poéticas muito boas.
não é de hoje que o tempo traz uma mala cheia de surpresas, e, claro, poesia do vfento é cosia que só se pode guardar em um bolso furado.
muito bom este post!
pois enquanto deixar rastro de perfume mesmo barato há de ser lembrado em qualquer tempo...
beijos carinhosos de lindo dia
Você não é de hoje,
nem de lugar algum.
É de sempre.
E de dentro.
Sempre muito.
Muito, Múcio
de amor
gratuito.
Poetamado.
**Todas as estrelas**
nem vazio nem perfume barato...
aqui cheia bem
e eu beijo tu
E eu completamente inebriada pelo seu perfume. Barato ou não.
Beijos
Caro Múcio, a poesia "sem título" (da página 44), me entorpeceu os neurônios. Ainda estou em transe... Abraços podrex!!!
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