domingo, 14 de dezembro de 2008

meu livro-arbítrio


não sou de hoje
isso faz tempo
trago na mala
poesia de vento
no fundo do peito
algum tormento
a alma lavada
o bolso vazio
mil provas de amor
invernos a frio
um gasto sapato
a cada ato
um desacato
morrendo nada deixo
além desse cheiro
de perfume
barato
foto: ana almeida santos

10 comentários:

mg6es disse...

pensata nº 01

até quando vamos assistir às tragédias naturais pela tv, sentados no sofá com os pés sobre a mesinha de centro?

o que vc faz [o mínimo] pensando no nosso Planeta?

vlws!

Adrianna Coelho disse...


vc não é de hoje
é de todo tempo
tbm entendo dessas poesias
de vento contido no peito

e vc deixa as suas letras
gravadas na gente!

Adrianna Coelho disse...


gostei de ver/ler sua pensata nº 01.

se cada um fizesse a parte que lhe cabe pensando em nosso planeta, tudo seria diferente... até algumas "tragédias naturais" poderiam ser evitadas... a dengue aqui no rio tbm!

José Rosa (ZeRo S/A) disse...

Gostei muitos dos últomos versos... E li o seu livro, emprestado pela Sandra Souza. Sacadas poéticas muito boas.

J.R. Lima disse...

não é de hoje que o tempo traz uma mala cheia de surpresas, e, claro, poesia do vfento é cosia que só se pode guardar em um bolso furado.

muito bom este post!

Anônimo disse...

pois enquanto deixar rastro de perfume mesmo barato há de ser lembrado em qualquer tempo...

beijos carinhosos de lindo dia

Rayanne disse...

Você não é de hoje,
nem de lugar algum.

É de sempre.
E de dentro.
Sempre muito.

Muito, Múcio
de amor
gratuito.

Poetamado.

**Todas as estrelas**

Srta. Coisa disse...

nem vazio nem perfume barato...
aqui cheia bem

e eu beijo tu

Déa disse...

E eu completamente inebriada pelo seu perfume. Barato ou não.
Beijos

Esta podridão que se apresenta: disse...

Caro Múcio, a poesia "sem título" (da página 44), me entorpeceu os neurônios. Ainda estou em transe... Abraços podrex!!!