segunda-feira, 15 de outubro de 2007

serventia



O poeta tinha um sonho.
Ver um dia, um livro seu,
Tímido nas prateleiras
De uma livraria,
Folheado de mão em mão,
Ou, nas casas, estantes,
Sobre as mesas,
E nos saraus.


O poeta tinha um sonho.
Medonho, o sonho,
Esse bicho de asas longas.


Sonhava Europa,
Bruxelas, aquela Lisboa,
Holanda e seus moinhos.


O poeta tinha um sonho
Um tanto distante,
Ele queria ser vento,
Acabou Cervantes.

desde 2005.


de ouvir



8 comentários:

Déa disse...

Gente!!! Que lindo!!!! Você é abençoado! Beijos

Lelena Lucas disse...

Múcio,
Nas minhas andanças virtuais, caí no seu blog. Gostei muito dos seus escritos, o ritmo, as finalizações.
Quero colocar um link do seu blog no meu. www.lelenalucas.blogspot.com
Que tal vice-versa? Passe por lá e me dê um retorno.

Anônimo disse...

e o poeta sonha que sonhava em voar, voou poeta muito além mar...
carinho poetinha
beijos

Anônimo disse...

Lindíssimo.

Anônimo disse...

Acabou Cervantes. Também pudera! Com tudo que tinha antes! Riodaqui. Abraço no dono da casa.

Leandro Jardim disse...

Hehe ótimo!

Guardadas as devidas proporções, compartilho com Cervantes esse nosso sonho!

abs
Jardineiros

Flávia Valente disse...

Caro poeta, prazer em conhecer sua escrita de grande maestria. Venho sempre visitar agora ;)

diovvani mendonça disse...

Eu conhe�o, um poeta; que tem um livro, que est� germinando sob a sombra de uma �rvore - e saiba este poeta... que em breve, ele ver� seu livro alastrar-se nas prateleiras.

~^^ Abra�o~^^ ~