eu quando quero
não espero,
me desespero
quando quero,
não pondero,
eu incendeio,
eu incinero,
repito Roma,
um novo Nero,
eu quando quero
não modero,
me destempero
quando quero,
saio do sério,
eu desagrego,
eu exagero,
rasgo a Ilíada,
insulto Homero,
quando quero
eu me espalho,
eu reverbero,
[noves fora zero]
eu banco o Che,
revoluciono
quando quero
você.
foto: francisco garret.
13 comentários:
Eu queria reverberar. Não consigo nem bolbuciar. Por isso se afastei do que é amor. Mas adoro passar por aqui. beijos
ô meu camarada... Valeu pela ajuda, na divulgação do noddo PÃO; diário.
Eu, quando quero?
Eu me espantalho!!!
Arrepio os cabelos,
não desespero;
desembaraço novelos,
e feliz eu corro
pru o abraço na poeisa.
...
Como você, já deve saber - é ela que " * me-alimentá-me - go to * "
~~^^ ~Abraço~^^ ~
P.E. Tô tramando, um novo lance com um poema seu - pode?
Digo: nosso PÃO
Eu quando quero: Berro!
semana linda poetinha
beijos
Quando eu quero, eu quero!
Me vi nesse poema!
Coisa mais linda!
Amei
:*
ô coisa boa!
Oi Mucio!
Coisa mais de linda: tambem quero.
Adore ler voce.
beijos querido,
um novo Nero.
eu tenho que por vezes ser assim.
quando quero, sou quase igual a quando não quero.
meu mundo passa em camera lenta.
eu quero.
sumir.
beijos
pensei que só eu ficasse assim, querendo tanto, pena que quando quero, logo não quero mais, queria não ser assim..
[]s
marcelo
mt boa a leitura desse poema.
fiquei sem entender algumas das referências já que ainda não conheço muito sobre Nero, Ilíada... mas gostei muito.
abraços!
múcio, pelúcio, meigucho!
que bonitim
hehehe :D
Eu, nem sempre quero... rs
Múcio, poesia de cadência única só contigo mesmo hein, bru! Perfeita escrita na exibição do imperfeito perturbar mental,,, Foda-se Homero, rs
Abraços e formidáveis invenções!
Sinto-me refém desse "motim"..rs... Quero. Desespero. Não tolero. beijo
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