terça-feira, 28 de agosto de 2007

fato-retrato


                     no ato
sou o atrito,
o contato
do meu tato
traz teu grito,

[nada abstrato

o nosso conflito]

sou fato, sou dito,
                 sou hábito
                   e habito
nesse retrato
irrestrito,
soul em você
eu sôo assim
                          infinito.


foto: catarina paramos.



13 comentários:

Anônimo disse...

de fato no ato do tato...
carinho meu procê poeta
beijos

mg6es disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Entro aqui e suspiro no ato...

Lindo.

(vc tmb)


Um beijo!

Qualquer Ana.

Isabella Brito disse...

Coisa mais linda meu deus!
Estava sentindo falta do sentido dos seus sentidos, nunca mais tinha passado aqui, continua belo!

:D

Sandra Regina disse...

no ato: registro
ainda aprendo
contigo!!
Vim buscar um pouco de ar
para respirar
me inspira!!
bj

Déa disse...

Oi Lindinho. Você sabe que quando eu não gosto, eu te digo. Quando comecei a ler o seu poema, não gostei... Mas o final... De novo, você me ganhou!!! Parabéns e beijos

Lua Durand disse...

que lindo Moço.

eu gosto do teu jogo de palavras.

beijos

Au Revoir

diovvani mendonça disse...

E tem dito, muito bem dito... Bendito seja; todos os seus riscos, mitos e ritos.
^~ ^ ~ ~Abraço^ ~^~ ~ ~^ ~~

diovvani mendonça disse...

Ah... O Ninho? Já está grávido- feliz, a sua espera - que não demore, nove meses, para você me ver sorrindo e indo, te abraçar na sua chegada.

Anônimo disse...

Imagens distraídas e linhas traversuras dão retaguarda para poetas. Quero uma máquina pra bater fato-retratos. Riodaqui ao mar - abraço irmão - Paulo Vigu

Anônimo disse...

Lindíssimo, Múcio.

Milena disse...

Muito lindo.
Abs.

Lisardo Gonzalez de Carvalho disse...

Como possibilidade encaminhado pelo seu blog, o meu comentário tentará ser um atraversamento.

Disso se apreende que suar é ser. A evidência do tempo é o desgaste.