quarta-feira, 19 de maio de 2010

aço



o dia nasce

quando eu nasço

e segue devagar o seu compasso

rio lento a correr pro abraço

o dia passa

só eu não passo

diante desse teu olhar


de mormaço

5 comentários:

S. Outono disse...

Recebi uma surra delas um dia desses, foi inesperada e dói até agora. Lateja, arde, queima, sangra tudo ao mesmo tempo. Preciso que doa n'alma para que eu aprenda, dores superficiais de nada me servem e nada me ensinam.
Em algum momento as palavras se predestinam a bater. Já apanhou delas? E uma surra de verdades bem no meio da cara, já aconteceu? Responda no Outono.
Te espero ansiosamente.
Com muito carinho.
S. Outono.

Glauber vieira disse...

Gostei, tanto da temática como da forma que o texto foi escrito.

aluisio martinns disse...

dia congelado na vontade...
bom sitio esse aqui
volto mais
abs

Cynthia Lopes disse...

O que dizer? Perfeito...
a gente sente tudo, a gente imagina tudo, é por isso que eu sou voraz, bjs

Simplesmente Outono disse...

=*