domingo, 21 de fevereiro de 2010

carnavalha




perdi minha identidade
num desses carnavais passados
já não sei quanto tenho de índio
quanto de judeu
trago no sangue português misturado


perdi minha identidade
ao mesmo tempo
em que meu leme quebrou
agora sigo com esse jeitão
de navio desgovernado


perguntem ao vento
para onde vôo

5 comentários:

Marcelo Mayer disse...

virpu esquizofrênico ou sobre de bipolar poético

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Ei!
As vezes é bom
nos
perdermos
assim...
porém
sempre se dão um jeito de
de nos achar...
não que queiramos...
bem, falo
por mim.
Passa la no meu canto....puxa.
Bjins entre sonhos e delírios

Marcelo Mayer disse...

tudo bem, é que costumo ler poesias com os meus olhos, jamais com os olhos do autor. um belo e ótimo poema são aqueles que a cada tempo o significado muda. e isso vc consegue!

Glauber Marinho disse...

é uma grande satisfação.
thais e dalila, amigas minha que me indicaram.
muito bom
parabéns

Cynthia Lopes disse...

Vale a pena perguntar ao vento,
estar perto do desgoverno
se for para ler esses seus versos,
postos todos lógicos
e no tempo certo.
bjs