segunda-feira, 24 de novembro de 2008

leito e deleito

quero morrer
deixar a fama
morrer
com o nome na lama
sem aviso
nem telegrama
quero morrer
de ardor
furtar a cor
cessar a chama
deus que me valha
ou dalai lama
quero morrer
sem drama
de fraque
ou pijama
no meio da trama
do melodrama
quero morrer
à meianoite
ao meiodia
em plena folia
ou de um jeito
bem bacana

eu morreria
mil vezes de amor
na tua cama

14 comentários:

Adrianna Coelho disse...


e haverá um hiato
na minha existência
onde me terás
exausta
e suspensa
na plenitude breve
do êxtase

octavio roggiero neto disse...

a outra face

este mundo nos insana,
esta vida inda nos mata,
quanto mais somos bacana,
mais ela nos é ingrata.

obs.: mas apesar dos pesares e de nossos apesares, o amor tudo supera!

você expande meu coração, minha visão, suas palavras me inspiram, a plenos pulmões!

seu irmãozinho caçula aqui sempre segura sua mão para atravessar para o outro lado: o outro lado de mim, meu avesso e o verso, minha beleza interior!

já disse, né?, há muito de você no facilite o amor. então, receberei o prêmio com minhas mãos, mas que ela represente o nosso sentimento que temos construído, palavra a palavra, na esperança de cada manhã, na vigília das noites infindas.

estou contigo e não abro, mesmo em silêncio e distante fisicamente!

e você? sempre presente!

obrigado por tudo, para sempre!

abraço daqueles de irmãos que nunca se viram, mas sempre se procuraram!

Paco Steinberg disse...

ah Góes,

que as palavras dançam e caem bêbadas dos teus dedos como um português e seu vinho no cais...

amo!

Kakau disse...

Lindo! E adorei o final xD


beijos

Déa disse...

Eu adoro vocÊ e sua poesia, mas prefiro quando ela fala de vida... Essa é linda também e você usa as palavras como ninguém, então não me entenda mal...
Beijos

Rayanne disse...

Amor,

que me assusta,
de morreres tantos,
depois espantos,
conforme pontua.

Meu querido sempre,
meu maior presente,
Destes, que há vida tanta,
Destes, que assim somente,
À minha'alma encanta.

POETAMADO
POESEMPRE
ENLUARADO.

AMO.

**Estrelas todas**

Cynthia Lopes disse...

Morrer nesta trama, nesta teia, neste drama ou morrer de prazer naquela cama? ói muito bacana os versos e o conceito. um abração...

Unknown disse...

perfeito como sempre!

Anônimo disse...

Que poema lindo!


:)

Sylvia Marteleto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sylvia Marteleto disse...

Olá, Múcio! Tudo bem?

Adorei seu blog! Parabéns pelos versos...
Ah, mandei um convite para vc participar do projeto Sociedade Mutuante... o Diovanni indicou o seu trabalho e, realmente, é muito interessante.

Visite! www.sociedademutuante.blogspot.com

Se vc ver alguma mensagem do email sociedademutuante@gmail.com , não apague... é o nosso convite.

Um abraço,
Sylvia Marteleto

Anônimo disse...

Lembrou-me versos que escrevemos juntos,,, versos de orgulho pra mim.

Oras pois, pois, estou ansioso pra tê-lo físico-papel, rs

Abraços e desabafadas invenções!

Felipe Dib Boufflers disse...

muito bom cara
quero aprender a brincar com as palavras assim!

Isabella Brito disse...

Eu também morreria assim, certamente!

:D

:*******